O arco da aliança 29 maio 2019 Livrai-me, oh Pai, deste sentimento minguado, da sede da alma, dos maus pensamentos. Livrai-me da insegurança em mim mesma e dos lamentos que por isso reverbero. Livrai-me das noites sem dormir, do dormir acordada e do dormir sem sonhar com o que há de melhor nesta vida. Livrai-me, Pai, da ideia exaustiva, da luta desnecessária contra meus moinhos de vento. Livrai-me do incrédulo e do inútil. Livrai-me da comodidade dos incomodados. Livrai-me da fome pelo constrangimento. Livrai-me daquele jeito com jeito. Mas livrai-me, oh Pai, em primeiro momento: do viver sem ar, do existir sem sentido, dos sentimentos que apenas desaparecem quando estou na tua Presença. Alane Moura, 11 abril 2023.
escritos inéditos de uma autora independente
Comentários
Postar um comentário