Mês passado perdemos Ricardo Brennand, importante empresário brasileiro, para o COVID-19. Entre várias outras atribuições, ele tinha uma grande admiração pelo mundo da arte e foi fundador de um dos museus mais famosos do país: o Instituto Ricardo Brennand, em Recife/PE, que tive a honra de visitar por duas vezes (em 2016 e 2017).
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Ricardo Brennand. 27/05/1927 - 25/04/2020. |
O Instituto Ricardo Brennand é um lugar incrível, completamente belo e inspirador. Lembro-me de ter viajado, fascinada, enquanto contemplava toda a sua coleção de pinturas, esculturas, armas e etc. Foram ocasiões fantásticas, que me fazem sentir nostalgia até hoje, e que em tom de gratidão e homenagem pretendo compartilhar um pouco com vocês.
Nessas três primeiras imagens acima, podemos ver um pouco da fachada do museu com suas esculturas.
Agora vemos algumas das várias esculturas existentes próximo aos jardins do Instituto. Todas me impressionaram bastante, principalmente estas em que foram esculpidos tecidos de roupas. Parecem muito reais!
E as esculturas que estavam ao lado de dentro do museu também não deixavam a desejar. Eram todas perfeitas! Desculpem-me não lembrar dos nomes dos artistas, mas sei que algumas delas são de escultores desconhecidos. PS: Aí estão apenas algumas, há muitas outras.
As pinturas também não deixam a desejar, principalmente as de tapeçaria (que infelizmente não encontrei entre meus arquivos). No Instituto há também o maior acervo particular de Frans Post do mundo, vale a pena conferir!
Além das pinturas e esculturas, há também vários artefatos antigos, todos bem conservados e também fascinantes. Uma das coleções que mais gostei foi a de relógios antigos e diferenciados (cujas fotos também não consegui encontrar entre meus arquivos).
A coleção de cera também estava radiante. As esculturas estavam tão realistas que eu achava que, a qualquer momento, fossem se mexer (rsrs). As vestimentas antigas também estavam bem detalhadas e tudo me surpreendeu muito, pois nunca tinha visto estátuas de cera.
Visitar o pavilhão das armas não foi menos fantástico para mim. Lá encontrei diversos tipos de armas, de espadas a revólveres, das mais distintas e antigas épocas. Agradou-me o pavilhão inteiro, do início ao fim, do chão, das janelas com vitrais lindíssimos, ao teto. Gostei particularmente de ver de perto algumas armas medievais que só tinha visto pelos seriados de TV.
Enfim, foi uma experiência incrível, que pretendo repetir novamente um dia, quando puder. Quero deixar aqui os meus sinceros sentimentos à família, e também o meu desejo de que o museu continue aberto ao público mesmo após a morte do Brennand. Para quem quiser visitar, recomendo bastante, mas aviso: creio que, durante este período de quarentena, as visitas tenham sofrido alguma alteração.
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Eu, em 2016, com um dos leões protetores do instituto. |
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Eu, reencontrando o mesmo leão em 2017. |
Se cuidem! Bjs.
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