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Mostrando postagens de agosto, 2023

Extrem(idades)

Quem é você? O topo ou a base dessa pirâmide? A mania do novo século é induzir a liberdade de pensamento, mas somos realmente livres para pensar o que quisermos? E se eu não quiser, por exemplo, pensar sobre isso, sobre aquilo, sobre alguma coisa? E se eu não quiser estar na posição que me colocarem? E se eu não possuir uma opinião formada sobre tudo? E se eu não souber de tudo o tempo todo? Sou "livre" ou "livrável" nesse ponto de vista? É plástico, coisa das extremas idades, o pueril do ser ou não ser da questão alheia. Afinal, somos ou não somos obrigados a dizer alguma coisa? Somos ou não somos obrigados a concordar, discordar ou se importar com tudo? Carrego ou não carrego o peso do mundo? Sou eu diferente, ou sou eu igual, ou sou eu deles? Não sei. Não há como saber. Quem só se reconhece no outro não vê o quão maravilhoso e catastrófico pode ser a menos que o tempo possa dizer. Idade? Não! Atitude? Sim! Liberdade? Sim! ou Não! Livre é quem sabe quem é e o luga

Freud e os gatos

Da esquerda para direita: Edu , o sapeca, e Ravi , o majestoso. "O tempo gasto com gatos nunca é tempo perdido" era o que dizia Sigmund Freud, não sei se antes ou depois de anunciar claramente que não gostava de gatos. Contraditório? Depende do ponto de vista: 1º como humanos, estamos sempre propensos a mudar de opinião; 2º o fato de não apreciar gatos não define a relevância real deles. Gatos podem ser incríveis, ainda que eu não os tolere, pois assim é a vida. Faz parte da humana existência. Sorte a minha que não vivo a contradição de Freud. Aprendi a gostar de gatos convivendo com eles e, com essa experiência posso lhes dizer, precisamente, que não existe forma mais honesta de gostar de algo, alguém ou alguma coisa. Mas há, porém, o momento certo em que se faz notável a mudança desse sentimento. E esse momento, foi naquele dia. Foi um dia corrido. Havia passado metade do tempo dentro da universidade, trabalhando as palavras dos velhos poetas, até sentir o cansaço e o peso