Quem é você? O topo ou a base dessa pirâmide?
A mania do novo século é induzir a liberdade de pensamento, mas somos realmente livres para pensar o que quisermos? E se eu não quiser, por exemplo, pensar sobre isso, sobre aquilo, sobre alguma coisa? E se eu não quiser estar na posição que me colocarem? E se eu não possuir uma opinião formada sobre tudo? E se eu não souber de tudo o tempo todo? Sou "livre" ou "livrável" nesse ponto de vista?
É plástico, coisa das extremas idades, o pueril do ser ou não ser da questão alheia. Afinal, somos ou não somos obrigados a dizer alguma coisa? Somos ou não somos obrigados a concordar, discordar ou se importar com tudo? Carrego ou não carrego o peso do mundo? Sou eu diferente, ou sou eu igual, ou sou eu deles? Não sei. Não há como saber. Quem só se reconhece no outro não vê o quão maravilhoso e catastrófico pode ser a menos que o tempo possa dizer.
Idade? Não!
Atitude? Sim!
Liberdade? Sim! ou Não!
Livre é quem sabe quem é e o lugar que ocupa. Não se deixa influenciar pelas aparências, não busca respostas da superfície rasa de um chão imundo... in mundo! O importante não é o topo nem a base da pirâmide. Tudo sempre vai ser sobre o círculo, o traço solitário e contínuo que, mesmo fora desse ângulo, sabe retornar a si mesmo quando é preciso.
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