Brados jovens aos viajantes no tempo 12 setembro 2018 Ao abrir os olhos, a mais ínfima clareza ainda permanecia obscura. Era cedo, muito cedo, talvez cedo demais. Porém, quando o primeiro raio do sol despontou no horizonte, o banho já estava tomado e o fardo já havia sido suspensos às costas... Mais uma vez. Não se chateava em ter que tomar café rápido, mas por fazê-lo assim todos os dias. Era desconfortável sentir o líquido quente ainda ardendo na garganta enquanto caminhava na rua. Mesmo assim, sem nem mesmo esperar as cores despontarem nos céus, camuflando a imensidão de sóis equidistantes, àquela altura o seu ciclo já havia começado e não havia escolha. Nada que merecesse atenção, afinal era só mais um repetitivo ciclo de uma vida qualquer em meio a outros tantos bilhões. Até que se compreendia a obrigação, as necessidades de se manter naquela batalha, mas talvez a razão ainda não fosse clara, e a intencionalidade às vezes fosse relativa. Para quê tanto sacrifício, afinal? Algumas ...
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