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Mostrando postagens de 2024

Saiba + "As andanças de Abdias Tenório"

Capa do e-book "As andanças de Abdias Tenório". Design: Alane Moura. "As andanças de Abdias Tenório" foi lançado oficialmente em 22 de junho de 2024, nos formatos e-book e livro físico. É uma publicação independente, idealizada, produzida e executada pela sua própria autora. É o quarto livro de Alane Moura, que trabalhou não apenas na autoria, mas também no seu design de capa, na diagramação, edição, revisão, publicação e divulgação. O livro físico está disponível no tamanho 15,5x23cm. É um romance dividido em 5 partes, cujo narrador compreende o personagem principal que dá nome ao livro. Pessoalmente, confesso que "As andanças de Abdias Tenório" foi um livro muito divertido de escrever. Considero como uma das minhas melhores criações. Sempre quando encontra o seu amigo João Tomás, Abdias Tenório narra os causos de sua época de mascate, caixeiro viajante. Foi na época em que vagava pela vastidão do Sertão, passando por terras distantes e conhecendo vários ...

Implosão

O amor amortece as minhas implosões. 16 julho 2021   Na profundidade do eu, na escuridão, emerge o impacto, floresce a implosão. Não me destruo de fora para dentro, ainda dilacero-me de dentro para fora, porque de todas os choques que me atingem, nunca externo o quanto as dores me doem. Sou, no fim, o começo. Uma bomba que nunca explode. Se ainda desabafo fumaças ao vento é porque a arte me percorre. Mas há energia no que se move. Há tempestades no deserto. No lugar perigoso e hostil, som e brio: não vomitar as pérolas dos porcos. Pensamentos doces e amargos se mesclam. Criam-se à própria sorte. Se um dia explodo, eu não sei. Desabem em si, pensamentos tortos. Alane Moura, 22 de fevereiro de 2024.

Arquiteta de ruínas

Uma arquiteta das letras e seus três castelos 12 ago. 2021 Ai, as ruínas do meu templo. As pedras lodosas e as vigas tortas. Arquitetura mofada. Matagal desgrenhado. Ervas daninhas e flores murchas. O veneno dos insetos. Poças de larvas. Toneladas de lixo. Miligramas de saudade. Epílogo ou prólogo? Início ou fim? Meio. Recomeço. Do verbo faz-se a reconstrução. Recolhem-se os dejetos na primavera. Erguem-se as paredes no verão. Arrancam-se raízes no outono, pois no inverno... Tudo ao chão! Ai, as ruínas dos meus versos. Paro ou recomeço? Meio. Vem novo verbo. Alane Moura, 04 janeiro de 2024.